GÁLATAS
Capítulos 1 e 2 – Paulo começou defendendo o evangelho e seu apostolado.
Capítulos 2 e 3 – Paulo ensinou a justificação do pecado vem pela fé no
evangelho e não por guardar a lei de Moisés.
4:21-31 – Paulo apresentou o argumento que o cristão nasce à liberdade
em Cristo e não à escravidão.
Capítulo 5 e 6 – Encerra com aplicações práticas da liberdade cristã.
Capítulo 1
1:1-7 – Paulo começa a sua carta às igrejas da Galácia abordando a questão
de autoridade. Sua autoridade como Apóstolo veio diretamente de Jesus. O evangelho
que Paulo pregou falou sobre a graça de Cristo, que se entregou pelos nossos
pecados “para desarraigar deste mundo perverso”. Alguns perturbavam os gálatas
pregando “outro evangelho”. De fato não existe “outro evangelho”, mas estavam
pervertendo “o evangelho de Cristo”. Perverter quer dizer acrescentar ou
diminuir sem a autoridade de Cristo.
1:8-9 – Paulo disse que qualquer pessoa que “vos pregue evangelho que vá
além daquele recebido, seja anátema”. “Anátema” quer dizer “separado para ser
destruído”. Qualquer pessoa que não ensina o evangelho que Cristo entregou não
tem a autoridade de Cristo e será destruído.
1:10-24 – Paulo afirmou enfaticamente que o evangelho que ele ensinava não
veio do homem. Se viesse dos homens, seria mais agradável a eles. Paulo está
sendo perseguido por seu evangelho, até pelos próprios gálatas. Está sendo
perseguido porque ele procura agradar a Cristo e não ao homem.
1:11-12-18 – Quando Paulo recebeu o evangelho de Cristo, ele não foi
para Jerusalém para ser instruído pelos outros apóstolos. Antes ele foi
diretamente para a Arábia e Damasco, pregando o evangelho que tinha recebido. Três
anos passaram antes de Paulo encontrar os apóstolos em Jerusalém.
1:22-23 – Os irmãos na Judéia não o conheciam, mas apenas ouviram que
ele estava pegando a mesma fé que anteriormente tentava destruir.
Capítulo 2
2:1-10 - Paulo perante os falsos mestres. Quando Paulo voltou a Jerusalém
14 anos mais tarde, ele comunicou aos líderes da igreja o evangelho que ele
havia pregado entre os gentios. Ele viajou com um gentio chamado Tito. Alguns “falsos
irmãos” tentaram convencê-lo a ser circuncidado. Mas Paulo não se submeteu a
eles por nem uma hora quando queriam avançar seu acréscimo (e perversão) do
evangelho, “para que a verdade do evangelho permanecesse”.
2:11-21 – O erro de Pedro – Quando o Apóstolo Pedro (Cefas) visitou a
Antioquia, Paulo viu que ele não praticava a mesma coisa que pregava. – Até o
fiel Barnabé começou a praticar erro devido ao mau exemplo de Pedro. – Os judeus
procuravam ser justificados por Deus devido às suas obras da lei (o velho
testamento). Mas o evangelho de Cristo revela que o homem não é justificado por
obras, se sim pela fé em Cristo Jesus. – Enquanto Pedro tinha sido justificado
pela fé em Cristo, ele voltou às práticas da lei como se a sua justificação
pela fé não fosse suficiente.
2:17 – Obras da lei podem justificar uma pessoa somente se ela guardar
perfeitamente toda a lei. Cristo morreu porque todos são pecadores tanto judeus
como gentios. Todos têm desobedecido a lei de Deus.
2:19-21 – Aquele que foi justifica pela fé em Cristo tem morrido para a
lei, “ a fim de viver para Deus”. Morrer relativamente à lei não quer dizer
viver sem lei. Antes, quer dizer fazer as obras de Deus como pessoa
justificada, não como pessoa que procura se justificar pelas suas obras. Viver
pela fé exige uma vida de sacrifícios diários, para que possamos nos entregar àquele
que nos justifica.
Capítulo 3
3:1-5 – Obras da lei ou pregação da fé. – Os gálatas haviam sido justificados pela fé
em Cristo Jesus sem haver nada sobre a lei de Moisés. Seria tolice para eles
voltarem a uma lei que não justifica, uma vez que já foram justificados em
Cristo. – Os gálatas haviam recebido o Espírito Santo como a confirmação do
Evangelho.
3:6-18 – Recipientes da Promessa. – Abraão creu em Deus, e isso foi
imputado para a Justiça. – Abraão não foi justificado por guardar perfeitamente
as obras da lei, e sim pela fé nas promessas de Deus. – A promessa s de bênção não
foi limitada a Abraão. “Em ti serão abençoados todos os povos”. – Deus fez a
aliança para abençoar as nações com Abraão e seu descendente, o Cristo. – Junto
com Abraão, todos que vivem pela fé nas promessas de Deus herdam a bênção que
foi prometida em Cristo muito antes de existir a lei.
3:19-25 – O propósito da lei. – A lei foi necessárias “por causa das
transgressões”. A lei foi dada a Israel quando saiu do Egito, para que fosse
uma nação santa, diferente das oturas ao seu redor. A lei trouxe conhecimento
do pecado e castigo pelo pecado para que pudesse se evitado. – A lei foi necessária
“para nos conduzir a Cristo”.
3:26-29 – Filho e herdeiro mediante a fé. Aqueles que se uniram com
Cristo se tornaram “herdeiros segundo a promessa”.
Capítulo 4
Na plenitude do tempo.
4:1-11 – Herdeiro x Escravo. – Como menores sem Cristo, tanto judeus
como gentios estavam “sujeitos aos rudimentos do mundo”. – Os gentios estavam
sujeitos aos falsos deuses. – Os judeus estava sujeitos à lei física.
4:12 – Paulo pediu para que seguisse o seu exemplo.
4:13-18 – Paulo ficou admirado que aqueles que o aceitou quando ele
pregou no início, agora o rejeitaram por causa da verdade. Muitos receberam a
palavra de Deus com prontidão até que a verdade pise nas suas tradições.
4:21-31 – As duas alianças. Com a ilustração baseada na história de
Isaque filho de Abraão com a Sara sua esposa e Ismael, filho de Abraão com a
serva Agar, Paulo diz q1ue isso é uma alegoria da nossa situação em Cristo:
Agar representa que todos são filhos de Abraão segundo a carne – aqueles que
nasceram em Israel. Estes são escravos sob a lei. Mas Sara representa todos que
são filhos de Abraão segundo a promessa – segundo a fé em Cristo. Estes são
herdeiros, “filhos da promessa, como Isaque”. A Escritura diz que estes da
promessa receberão a herança, e aqueles da carne serão lançados fora.
Capítulo 5
5:1-26 – Permanecei firmes em Cristo. – Liberdade em Cristo. – Cristo libertou
estes discípulos da lei Mosaica, mas ainda corriam o risco de voltar à escravidão.
Paulo lhes avisou que se eles se submetessem à lei (especificamente à circuncisão),
não aproveitariam a Cristo. – A pessoa é justificada pela lei se ela guardar “toda
a lei”; A circuncisão é o primeiro passo de uma lei que precisaria ser guardada
inteiramente; Procurando a justificação pela lei nega a graça de Deus no sacrifício
de Cristo; Cristo derramou seu sangue para a remissão dos pecados. As pessoas
que respondem a esse sacrifício com fé ativa e amorosa são justificados. Aqueles
que procuram remissão dos pecados através das obras da lei decaem da graça.
5:7-12 – Embora esses começaram na liberdade, estavam sendo impedidos de
continuarem na verdade. Paulo os chamou na verdade, mas outros mudaram a
mensagem. Mudando o evangelho sempre impede, ao invés de ajudar. Doutrinas
falas tem efeitos duradouros, e aqueles que as divulgam receberão punição
justa. Aqueles que ensinam que os cristão precisam guardar alguma parte da lei
de Moisés hoje “incitam à rebeldia” contra o evangelho de Deus.
5:13-15 – Liberdade exige serviço. Embora há liberdade, em Cristo, da
lei de Moisés, essa liberdade não quer dizer que estamos sem lei. A vida do
cristão é uma de serviço ao Senhor e aos outros: a fé “atua pelo amor”. Esses
irmãos foram divididos pelo ensinamento falso no meio deles e estavam atacando
ao invés de servir um ao outro. No seu “zelo” pela lei, já estavam
negligenciando a lei em que esperavam a salvação.
5:16-26 – O Espírito e a carne são inimigos naturais. Andando no Espírito
excluirá, naturalmente, andando na carne. No contexto, andar no Espírito é a
mesma coisa de ser guiado pelo Espírito. Andai no Espírito.
Capítulo 6
6:1-10 – Fala sobre levar a carga uns dos outros. O cristão tem o dever ea
responsabilidade perante Deus de usar todos os seus recursos para fazer o bem
para os todos, principalmente aos irmãos da fé.
6:11-18 – O “Israel de Deus” são aqueles que andam segunda nova criação em Cristo, que levam as marcas
de Jesus numa vida transformada.
referências
2001, Carl Ballard, O Livro de Gálatas. Encontrado no site:
http://www.estudosdabiblia.net/gal.htm
Acesso em: 21/03/2016.