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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

ORAÇÃO DE ADORAÇÃO


1.   ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

O reconhecimento do que Deus é (Ap. 4:8, 11).
Há uma fome dentro de nós que nem sempre sabemos discernir de quê. Buscamos a satisfação em muitas fontes, mas ela permanece. É a necessidade de Deus mesmo, que Ele colocou em nosso coração. O espírito em nós busca ser liberto do cativeiro e alçar voo rumo à presença de Deus, assim como pássaros parecem ser compelidos a responderem um chamado para migrarem. É Deus nos atraindo.
Há um desejo inerente em nós de adorar a Deus, mas a habilidade de fazê-lo foi perdida na queda de Adão. O Espírito de Deus, contudo, nos capacita a entrar no Santo dos Santos, habitação de Deus, onde finalmente encontramos nossa razão de viver: ADORAR A DEUS.

1.1         A Adoração é um dos principais temas da Bíblia. Há 270 referências à adoração. A adoração fala do nosso amor respondendo ao amor de Deus. Não é um imperativo, pois o amor não se pode impor, mas uma resposta voluntária a um estímulo espiritual. E Jesus nos garante que esse amor que sentimos, e o fluir do Espírito que experimentamos encontrará sua expressão e satisfação quando os liberamos de volta para Deus em adoração (Jo. 4:23).
1.2         Não há uma definição de adoração na Bíblia, pois o amor não se define. A palavra mais comum no hebraico é “shachah” (172), traduzida por “adoração”, “curva-se”, “prostra-se”. No grego a mais comum é “Prokeneo” (59 vezes). É a composição de duas palavras: “pros”, que significa “para”, “em direção a”, e “Keneo”, que significa beijar. Alguns eruditos dão o significado de “beijar a mão com admiração”, outros “beijar os pés em homenagem”. Etimologicamente adoração é curvar-se, prostrar-se, beijar as mãos , pés ou lábios, com um sentimento de temor e devoção, enquanto serve ao Senhor com todo o coração. É uma atitude expressa em ação. Infere profundidade de sentimento, proximidade dos parceiros e um relacionamento de aliança. Envolve emoção, mas a verdadeira  adoração é mais profunda que tudo isso e usa simplesmente esses canais para liberar o amor profundo e devoção em impele e crente para presença de um Deus de amor.
1.3         A EXPRESSÃO DE ADORAÇÃO – Podemos entender melhor a adoração na Bíblia. Pela observação de como os adorações se comportavam diante de Deus. I Cr. 29:20-22 dá um exemplo:
1.3.1    – Louvaram ao Senhor.
1.3.2    – Inclinaram as cabeças.
1.3.3    – Adoraram (shachah)
1.3.4    – Sacrificaram ao Senhor
1.3.5    – Ofereceram holocausto
1.3.6    – Comeram e beberam perante o Senhor
1.3.7    – Fizeram isso com grande regozijo.
A definição mais próxima de adoração está em Mc. 12:30,31 – Aí está um amor que libera toda a adoração do coração, expressa todas as atitudes da alma, expressa toda a determinação da mente e utiliza toda a força do corpo do adorador. Isso é adoração.
- Adoração é uma resposta a um relacionamento. É o amor respondendo ao amor. Ela ocorre quando nosso espírito contacta o Espírito de Deus.

1.4         – ELEMENTOS DA ADORAÇÃO
1.4.1    – Oração – Precisamos nos comunicar com Deus para entrar em comunhão, e oração é essencialmente comunicação.
1.4.2    – Louvor, confissão de pecados e confissão de fé.
1.4.3    – Leitura das Escrituras.
1.4.4    – Pregação.
1.4.5    – Ceia do Senhor.
Esses elementos podem ser parte da adoração, mas não são em si mesmo adoração, nem substituem. São simples guias, elementos eu despertam o coração a entrar na presença de Deus e responder ao Seu amor.

1.5         – ATITUDES DE ADORAÇÃO – Lc. 7:37, 38 revela a atitude de uma adoradora, a atitude de um espectador e a de Jesus. Vejamos a da adoradora.
1.5.1    – Quebrantamento – O contraste entre a presença santa e perfeita de Deus e a nossa pequeneis, quebranta o coração.
“SACRIFICIOS AGRADÁVEIS A DEUS SÃO O ESPÍRITO QUEBRANTADO (“sabor”); CORAÇÃO COMPUNGIDO E CONTRITO (“dakah”) NÃO DESPREZARÁS, Ó DEUS (Sl 51:17).
“Shabor” – Significa “temer, quebrar em pedaços, ou reduzir”.
“Dakah” – Quer dizer “esmagar”, machucar, ferir, esmagar e humilhar”
“Contrito” – Usado para descrever o processo de fazer pó (talco)
- A adoração requer quebrantamento. Muitos constroem em volta de si paredes de proteção e não deixam que seja liberado o amor, a ternura e a adoração.
1.5.2    – Humildade – Ela soltou os cabelos em lugar indevido, segundo o costume (I Co 11:15). Deixou sua reputação de lado para adorar do modo que ela sentia que Jesus devia ser adorado.
1.5.3    – Amor – Sua atitude estava repassada de amor. “Ela muito amou”.
1.5.4    – Dádiva – Ela não se limitou à expressão de sua emoções; ela também deu uma evidência tangível do seu amor, devoção e adoração.- A dádiva está associada à adoração (Ex. 23:15; 34:20; Dt. 16:16; Sl 96:1-9). A atitude de Jesus em resposta a essa adoração é: “A TUA FÉ TE SALVOU; VAI-TE EM PAZ” (Lc. 7:49) – Fé, libertação e Paz.

1.6         – O OBJETO DA ADORAÇÃO – DEUS MESMO (Jo. 4:20,21)
Só pelo Espírito Santo se pode adorar (m. 8:16).
1.7         – O LUGAR DA ADORAÇÃO – No espírito do homem, onde o Espírito de Deus habita.
1.8         – A VERDADEIRA ADORAÇÃO – “Em espírito e em verdade”.
A verdadeira adoração deve fluir de um relacionamento genuíno com Deus. Um bom relacionamento com uma igreja pode produzir um bom trabalhador, mas somente um relacionamento caloroso com Deus produz o verdadeiro adorador. Espíritos calorosos produzem corações adoradores.
As motivações também devem ser corretas na adoração verdadeira. O objetivo é dar ao Senhor e não adquirir dEle. A motivação pura para a adoração é o amor que transborda do espírito do homem como correntes de água viva.
1.9         – LOUVOR E ADORAÇÃO
O louvor nos prepara para a adoração. É o prelúdio, a porta da entrada para a adoração. Ex. Sl. 95:1,2,6; Sl. 96:4,7, 8, 9. Mas ainda que a adoração possa depender do louvor, o louvor não é substituto da oração, mas um precioso suplemento. Há diferença entre o Louvor e a Adoração.
1.9.1    – NA MOTIVAÇÃO – Geralmente louvamos com a motivação de sermos abençoados por Deus. Há um desejo de despertar as agradáveis emoções que o louvor produz. No louvor aproximamo-nos de Deus com um coração entusiasta e feliz, para gozar do prazer de Sua presença. Mas na adoração apresentamos algo a Deus, como um reconhecimento de amor e expressão da nossa profunda apreciação do que Deus é.

1.9.2     NO IMPULSO – NO impulso do louvor é uma resposta positiva voltada para Deus, baseado muito mais nos Seus FEITOS do que em Sua PESSOA. O Salmista convida a louvar a Deus pelos feitos. Moisés louva pela libertação (Ex 15); Ana louva por Samuel (I Sm 2:1-10); Sl 107:8, 21, 31.
Esse impulso de louvor é proveitoso e é um passo além das ações de graças. Mas o louvor se concentra mais no presente (dádiva) de Deus do que na Sua presença.
Como o louvor é centrado em atos, frequentemente se transforma em petição numa forma positiva, ou mesmo numa tentativa de conseguir que Deus satisfaça os presentes desejos, louvando-o grandemente por Suas dádivas passadas.
É possível ir-se à presença de Deus e apresentar um louvor próprio, buscando mais receber do que dar, nunca passando do louvor para a adoração. Muitas vezes voltamos do louvor para a petição, em vez de prosseguirmos do louvor para a adoração.
No louvor a ordem é “louvar por”. A adoração se volta para a Pessoa: “Adora a Deus”. O louvor começa aplaudindo o poder de Deus, mas frequentemente nos aproxima tanto de Deus que a adoração pode responder a essa presença.
Enquanto a energia do louvor é voltada par o que Deus faz, a energia da adoração é voltada para o que Deus é. O louvor se concentra na realização; a adoração na Pessoa. O impulso da adoração, portanto, é mais elevado do que o do louvor.


1.9.3    NA SUA FONTE DE INSPIRAÇÃO
Fundamente o louvor é uma exuberância da alma/ espírito do homem, que é expressa a Deus. A adoração flui do Espírito de Deus que é residente no espírito do homem. O louvor é o homem redimido invocando a Deus, enquanto adoração é Deus invocando a Deus de dentro do homem redimido. O louvor tem frequentemente sua origem na alma, mas a verdadeira adoração sempre se originará no espírito (Jo. 4:24).
O louvor é mais um ato de emoção, enquanto a adoração é um ato da devoção. O louvor brota da fonte dos sentimentos, enquanto a adoração flui da torrente do nosso espírito. O louvor diz: “Eu sinto”, a adoração diz: “Eu amo”. O louvor olha para a mão de Deus; adoração olha para o coração.
Embora o louvor e adoração sejam manifestos pelo mesmo corpo, eles brotam de diferentes fontes em nosso ser. Mas a manifestação nem sempre revela a fonte, pois podem ser expressos pelas mesmas posturas físicas ou ações.

1.9.4    NA PROFUNDIDADE DA DEDICAÇÃO
Enquanto o louvor é uma expressão de nossa vida, a adoração é um estilo de vida. O louvor é muitas vezes um ato da nossa vontade, e pode ser despertado pelo estímulo das emoções. A adoração, porém, envolve a vida inteira. Um verdadeiro adorador o é o tempo todo, mesmo que no momento não esteja envolvido no ato da adoração. Adoração é um modo de vida que afeta o comportamento do adorador fora da presença de Deus como o faz em Sua presença.
No louvor nós expressamos uma profunda apreciação a Deus pelo que Ele nos tem feito, mas na adoração nós “vivemos para o Senhor”.

1.9.5    NA PROXIMIDADE DE DEUS
O louvor nem sempre é a respeito das obras de Deus; algumas vezes olha para além do que é feito e louva Aquele que fez as obras. Mas normalmente é uma resposta de uma certa distância. O louvor pode ser apresentado de uma grande distância, mas adoração, antes que possa fluir, requer que a pessoa esteja na presença real de Deus. A adoração no templo acontecia no lugar Santo. O louvor ficava nos átrios. Há uma intimidade na adoração, que não é exigida para o louvor.

1.9.6    NO MÉTODO DA EXPRESSÃO
O louvor e adoração devem ser expressos pelo corpo e há muita semelhança entre eles, mas há também diferenças. O louvor é mais vocal, enquanto a adoração é frequentemente destituída de muitas palavras. Dois amantes numa caminhada têm muito do que falar, mas quando se envolvem em um abraço as palavras se tornam supérfluas. Assim é frequente com a adoração.
O louvor é usualmente demonstrativo, com muita ação física, enquanto a profunda adoração tente mais manifestar uma submissão física, em vez de uma atividade física. Como o louvor tende mais a ser emocional, é mais barulhento e exuberante; a adoração é devocional e mais quieta e contemplativa.
Poderíamos dizer que o louvor põe o amor em palavras e ação, enquanto a adoração põe-nos em toque e relacionamento. Ambos são importantes mas a adoração é mais íntima.

Fonte:

APOSTILA ORAÇÃO & COMUNHÃO
Valnice Milhomens Coelho

Franci Halat Mídias Sociais
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ORAÇÃO DE LOUVOR


1.   ORAÇÃO DE LOUVOR
   
“Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará continuamente na minha boca” (Sl. 34:1).
Louvar é reunir todos os feitos que conhecemos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome, que é digno de ser louvado. E isso dever ser feito como um modo de vida (Sl. 145:1-7).

1.1         – O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb. 13:15).
1.2         – A igreja primitiva estava sempre louvando (Lc. 24:53), pois sabia que Deus habita nos louvores do Seu povo (Sl 22:3)
1.3         - O louvor é a atitude adequada de quem vai a uma reunião da Igreja (Sl 100:4)
1.4         – O louvor é a porta de entrada para a adoração (II Cr. 5:13,14).
1.5         – O louvor é a arma contra os inimigos (II Cr. 20:21,22).
1.6         - O louvor é a fonte de alegria (Sl. 9:1,2; Sl. 22:1; 35:27).
1.7         – O louvor é muitas vezes associado aos cânticos (Sl 40:3; Sl. 92:1-4).
1.8         – O louvor está associado a manifestação física, danças (Sl. 150:4), o erguer das mãos (Sl. 63:3,4; 134:2).
1.9         – O louvor deve ser crescente (Sl. 71:14).
1.10      – Louvar é um convite a toda a carne (Sl 145:21; Ap. 19:5).

Fonte:
APOSTILA ORAÇÃO & COMUNHÃO
Valnice Milhomens Coelho

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ORAÇÃO DE AÇÕES DE GRAÇA


1 – ORAÇÃO DE AÇÕES DE GRAÇA

“Entrai por Suas portas com ações de graça” (Sl. 100:4)
A gratidão ´-e uma das virtudes que embelezam o caráter e expressam um coração caloroso e cheio de amor e das palavras do seu Deus. Paulo declara: “Habite ricamente em vós a palavra de Deus; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com GRATIDÇAO em vossos corações “ (Cl. 3:16).
“Sede agradecidos” (Cl 3:15), é um conselho a ser abraçado com alegria, pois a gratidão tanto alegra o coração do Pai, com enriquece a nossa vida.
Ações de graça é basicamente o ato de expressar gratidão a Deus por bênção que Ele tem derramado sobre nós. Pode ser mental ou vocal. Ações de graça difere de louvor porque no louvor é focalizado o que Deus faz, Suas obras e realizações, enquanto as ações de graça focalizam o que Deus nos dá ou faz por nós. Poderíamos chamar de uma CONFISÃO DE BÊNÇÃOS.
1.1         – Um tipo de oferta oferecida no templo  - Lv. 7:12; @ Cr 29:31; 33:16.
1.2         – Uma das funções dos cantores no templo – I Cr 24:13.
1.3         – Promess;3a da presença das ações de graça quando da restauração de Israel (Is 51:3; Jr. 17:26; 30:19; 33:11).
1.4         - Um coração agradecido pelo benefício (Sal 103:5).
1.5         – A importância das ações de graça no templo (Ne 12:46); (2 Cr. 7:6).
1.6         – Ações de graça um caminho para o louvor ( Sl. 69:30; 95:2; 100:4; 147:7).
1.7         – Ações de graça são um sacrifício espiritual a Deus (Sl. 50:14,23; 116:17).
1.8         – Todas as orações devem ser acompanhadas de ações de graça (Fl 4:6).
1.9         – A resposta às orações deve ser esperada com ações de graça (Cl 4:2).
1.10      - É a vontade de Deus que seu filho dê graças (I Ts. 5:18).
1.11      - As ações de graça devem ser abundantes (II Co 4:15), devem permear nossa conversação (Ef. 5:4) e devemos crescer nelas (Cl. 2:6).
1.12      – As ações de graça estão presentes no céu (Ap. 4:9; 7:12).

Fonte:
APOSTILA ORAÇÃO & COMUNHÃO

Valnice Milhomens Coelho

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

TIPOS DE ORAÇÃO


Apostila ORAÇÃO e COMUNHÃO - Parte 5 
TIPOS DE ORAÇÃO



Paulo adverte-nos a orar em todos o tempo “com toda oração” (Ef 6:18).
“Com orações e súplicas de toda sorte, orai em todo o tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Bíblia de Jerusalém). “Orai sempre com toda espécie de orações espirituais, e não esquecendo em vossas orações todos os irmãos e irmãs”. (J.B. Philips).
“Use cada tipo de oração e súplica” (Goodspeed).
“Pela instrumentalidade de cada oração e súplica” (Wuest).
“Orai em todo o tempo (em cada ocasião, em cada época) no Espírito, com toda a (maneira de) oração e súplica”. (V. Ampliada)
Costumamos definir nosso relacionamento com Deus em uma palavra: ORAÇÃO: Essa é uma arte da qual muito se fala e pouco se conhece. Para que a oração seja respondida, deve ser feita de acordo com os princípios estabelecidos na Palavra e Deus,



Oração é algo sério, específico, objetivo, e segue as regras e princípios da Palavra de Deus. É a tentativa de orar em desarmonia com eles que resulta em uma experiência frustrante de não ver as orações e súplicas respondidas.
Paulo declara em Ef. 6:18: “COM TODA A ORAÇÃO E SÚPLICA, ORANDO EM TODO O TEMPO NO ESPÍRITO E PARA ISOTO VIGIANDO COM TODA A PERSEVERANÇA E SÚPLICA POR TODOS OS SANTOS.”
Há diversos tipos ou espécies de orações e cada um deles segue princípios claros. Há regras estabelecidas na Palavra de Deus para esses diferentes tipos de oração. E é aqui onde há grande confusão. Costumamos definir nosso relacionamento com Deus em uma palavra: ORAÇÃO. Tudo que lhe dizemos ou pedimos chamamos “oração”. Sim, tudo é oração. É preciso, contudo, saber: HOA DIVERSOS TIPOS DE ORAÇÃO.
Pense numa farmácia, ali encontramos MEDICAMENTOS. Tudo é medicamento, mas há um grande número de diferentes medicamentos, cada um deles destinado a tratar certo tipo de enfermidade. O mesmo acontece no mundo do ESPORTE. Há diversas modalidades de esporte, mas cada uma delas tem suas próprias regras. Que confusão seria alguém tentar jogar futebol usando as regas do basquetebol! O que aconteceria se alguém comprasse água oxigenada para uma dor de ouvidos ou iodo para o estômago? Mas no mundo da oração muito têm agido assim. Não admira que as orações não sejam respondidas.
Há orações que não buscam necessariamente alguma coisa de Deus. Outras visam alterar uma circunstância em nossa vida e de outros. A todas elas Deus deseja ouvir. “’O” TU QUE ESCUTAS AS ORAÇÕES, A TI VIRÃO TODOS OS HOMENS (Sl. 65:2), pois “A ORAÇÃO DOS RETOS É O SEU CONTENTAMENTO” (Pv. 15:8b)

1.    DEUS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
Há orações que são dirigidas a Deus, visando Deus mesmo, o que Ele é, o que Ele faz e o que Ele nos tem feito. Oura coisa não buscamos, senão apresentar-Lhe nossa gratidão, louvor e adoração. Dentro deste nível temos três tipos de oração:
1.1.  AÇÕES DE GRAÇA – A expressão do nosso reconhecimento e gratidão a Deus pelo que nos tem feito. Basicamente é a oração que expressa gratidão a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre nós.
1.2.  LOUVOR – A oração de louvor é um passo além das ações de graça. São expressões de louvor a Deus pelo que Ele faz. Louvar é reunir todos os feitos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome, que é digno de ser louvado.
1.3. ADORAÇÃO – O tipo de oração que exalta a Deus pelo que Ele é. É a entrada no Santo dos Santos para responder ao amor de Deus. Ali nada fala do homem, mas de Deus. É o reconhecimento do que Deus é. É a resposta do nosso amor ao amor divino.
2.    NÓS MESMOS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
Aqui vamos a Deus para apresentar necessidades pessoais. Embora falando com Deus o foco da atenção é a satisfação de nossas necessidades. Vamos a Deus em busca de uma resposta para a alteração de alguma circunstância em nossa vida. Nesse nível temos também três tipos de oração:
2.1.   PETIÇÃO – É “um pedido formal a um poder maior”. É a apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus. Nesse tipo de oração já temos o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o pedido será feito em fé, com a certeza da resposta, antes mesmo da sua manifestação de acordo com marcos 11:24.
2.2.  CONSAGRAÇÃO OU DEDICAÇÃO – É uma atitude de submissão à vontade de Deus. Essa oração é para as ocasiões em que a vontade de Deus é desconhecida. Exige espera, consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do Pai.
2.3.  ENTREGA – É a transferência de um cuidado ou inquietação para Deus. É lançar o cuidado sobre o Senhor, com um consequente descanso. Essa oração é feita quando um cuidado, um problema ou inquietação nos bate à porta.
3.    OS OUTROS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
Aqui vamos a Deus como sacerdotes, como intercessores, levando a necessidade de outra pessoa. Nosso motivo primeiro é ver circunstâncias alteradas na vida de ourem. Esta é a oração de intercessão. Interceder é colocar-se no ugar de outro e pleitear a sua causa.


Fonte:
Valnice Milhomens Coelho