O velho marujo conhecia bem sua Bíblia. Quando lhe perguntaram se não ficava com medo em ocasiões nas quias o vento soprava rijo e violento e seu barco parecia estar à mercê das ondas enfurecidas, deu uma resposta que cada qual de nós deveria gravar na memória.
"Não", disse ele, "nunca fico inteiramente amedrontado. A Bíblia diz que Deus segura as águas nas conchas de duas mãos. Assim sendo, mesmo que meu barco naufragasse e eu fosse arremessado ao mar, apenas cairia na mão de meu Pai".
Que bela maneira de expressar o ensinamento cristão de onipotência de Deus e de sua amorosa providência! Ou, melhor ainda, que maneira pitoresca descrever a certeza do destino último daqueles que creem! Seja qual for a situação difícil ou a calamidade, depois dela ele ainda estará na conha da mão de seu Pai.
Mesmo que a calamidade seja a morte.
A esta certeza a pessoa não chegou através de alguma especia de "religião natural". É certeza que lhe foi dada pelo próprio Cristo.
Cristo diz a toda pessoa:
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, mamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo, e da mão do Pai ninguém as pode arrebatar. Eu e o Pai somos um" (João 10:27-30)
Estamos bem conscientes dessa gloriosa promessa no dia-a-dia? Por seu sofrimento e morte em nosso lugar "pelas nossas transgressões" e por sua vitoriosa ressurreição "para a nossa justificação" Cristo, como nos pôs na concha da mão de seu Pai amoroso para sempre seguros, reservados para os eu reino eterno.
Mesmo que nos sobrevenha doença, tristeza ou a própria morte, ela só pode fazer-nos cair na conha da mão de nosso Pai.
Capelania do Hospital Evangélico de Curitiba
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